segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Análise QD: Batman : A Corte das Corujas.

“A Corte das Corujas vigia... Vigia o tempo inteiro...”
Hoje falaremos de um arco que saiu a um bom tempo lá fora, mas chegou recentemente em forma de encadernado as terras tupiniquins, estamos falando do polêmico arco de inicio do Batman dos novos 52, estamos falando de Batman: A Corte das Corujas.


De inicio temos uma capa que eu diria um tanto “comum” para o histórico de capas do morcegão, feita por Greg Capullo ela cumpre seu papel com uma arte e coloração simples e bonita, o detalhe mesmo vai para a capa da quarta edição onde se mostra a mascara do vilão Garra (Talon la fora), basicamente essa arte leve e bonita diferencia dos outros títulos do Morcegão,o que algo bem agradável pra se ver antes de começar a  ler a edição.


A estória começa com Batman filosofando (pra variar) sobre Gotham o que ela é de acordo com um artigo que se tem todos os sábados no jornal Gazeta de Gotham, então a cena mostra que Batman estava pensado sobre isso enquanto interrompia uma fuga em massa do Asilo Arkam, e é claro, muitos socos e ponta pés acontecem durante a cena. Após isso inexplicavelmente o Coriga surge e ajuda Batman a deter os criminosos do local, mostrando depois que o Coringa era Dick Grayson testando um novo aparelho que muda o rosto do usuário como um holograma. Mais tarde a pós Bruce encontrar os garotos (Dick, Damian e Tim) ele faz o dever de Bruce Wayne que é fazer mostrar os projetos de mudança para Gotham durante uma festa que ele faz, mas como nada é perfeito Bruce tem uma emergência de um assassinato e vai ao encontro de Harvey Bullock que estava no local para explicar o ocorrido, então Batman analisa o DNA do possível assassino daquela pessoa que era um “João ninguém”, e oque ele não esperava era que a analise desse que o DNA batia com o de Dick Grayson (Asa Noturna) um de seus ajudantes contra o crime.







A historia tem um seguimento muito bom, além de Snyder conseguir manter uma boa estória o arco inteiro ele consegue trazer o Batman mais Detetive e menos “Deus” para o novo arco , ele da alguns deslizes desnecessários como o dente arrancado cirurgicamente com um soco do Batman (haha), mas, nada que estrague sua experiência e diversão com ela também vemos  Batman “entender” que não esta com controle da cidade e a loucura pulando para fora dos olhos dele foram o que mais me agradaram na edição, é sensacional ver o Batman nesse tipo de estresse, com o perdão da palavra (por favor não me matem) tive a mesma sensação dele estar no mesmo tipo de estresse absurdo que ele passa com o Coringa no clássico A Piada Mortal de Allan Moore.
 Vale também ressaltar que ele faz bastante referencia a muitas coisas das estórias clássicas de Batman. Já Greg Capullo, não se tem reclamações, a arte dele é diferente de tudo que teve até então em no titulo de Batman, ele consegue fazer uma arte bem mais cartunesca e isso diferencia de tudo que sempre aparece no titulo do morcegão, que é a arte ”absolutamente sombria” e isso é algo extremamente bom para os olhos, ele basicamente conseguiu conciliar o meio termo perfeito entre o “sombrio” e o “alegre” e essa novidade é um dos pontos mais fortes do titulo, sem dizer a cereja no bolo que é o extra no fim do encadernado.

Nota:
Fuck yeah!
Awesome!
Nice.
OK.
Tem que benzer.

E a nota de Batman: A Corte as Corujas é...
Awesome!



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